Reflexão : "Não existem línguas mortas, mas cérebros letárgicos" - Carlos Ruiz Zafón em A Sombra do Vento.( Super recomendo)
Sempre com vocês
Bem vindos a mais uma das nossas...Como dizer ? Vamos denominar Cartas. Sim! Escrevo semanalmente cartas a vocês meus amigos, meus confidentes e leitores desse blog que com seu pouco tempo de vida tem atendido minhas necessidades literárias, ou seja, escrever a pessoas para falar do que amo, da minha paixão correspondida. Os Livros !
Como já sabem, na postagem anterior,propus uma leitura semanal, algo que pudesse ser bem pequeno e proveitoso, qualquer leitura que fosse suave ao breve começo de nossa jornada literária . Também mencionei, que aqueles que se interessassem,poderiam colocar nos comentários o nome do amigo (Livro), que esta proporcionando momentos de prazer e viagem por esse mundo tao gostoso. Quero agradecer no começo dessa carta, a Thiciana, que esta lendo : Mulheres que correm com os lobos - Clarissa Pinkola Estés - Rocco. E muito bom quando um Leitor e amigo, compartilha conosco sua intimidade literária,bem vinda a essa casa que também e sua.
Lembrando e Relembrando
Nossa! Acredito que não existe melhor dia para escrever do que hoje, esta chovendo e onde moro, da pra escutar os barulhinhos das gotas de chuva batendo sobre as telhas, fora o frio convidativo a leitura em uma caminha bem aconchegante, com algo quente para beber. ( huuuuuuum!!)
Relembrando! Em nossa ultima carta, eu comentei sobre o BookCrossing . Espero que tenham conseguido ler mais sobre o assunto, e muito importante para disseminação da cultura literária. Se já conseguiu praticar na sua cidade, ou se já teve oportunidade de pegar um desses "livros viajantes" , compartilhe essa experiencia conosco nos comentários.
Escreveu ? Não leu ? Vai ler agora !
Você já emprestou algum livro que gostava, com aquela velha promessa de "Vou cuidar como se fosse meu" e o mesmo voltou mais sambado que sola de sapato em final de carnaval ? Sim! Todos nos passamos por isso, e quem não passou, pelo menos uma vez na vida, ira passar quando emprestar algo. O cuidado que nos temos com nossas coisas, imprime um pouco do que nos somos. Não estou sendo materialista, mas sim, realista.
Cuidar bem de algo que e seu, demostra no nosso caso, que possuímos respeito pela pessoa que nos deu o objeto ou pelo nosso dinheiro suado, trabalhado 30 dias no mês, 8 horas por dia, na maioria dos casos,para comprar aquele exemplar. Então, quando você pede um livro a alguém emprestado e obtêm a seguinte resposta : Não! Tente entender as entrelinhas, existe uma historia por trás daquela negação, oque pode algumas vezes ser um completo ato de egoismo,pode ser por outro lado, um passado de livros, amassados, rabiscados, babados, arranhados e em casos extremos, rasgados.Isso sem mencionar as orelhas de burro, que muitas vezes são pior que os rasgos.( Ja vi gente usando ferro de passar para "consertar" o problema, desaconselho a mandinga) .Mas calma! Calma! Ainda que pareça o fim do mundo quando danificamos um de nossos exemplares, ainda sim, não e!
Possuímos métodos de reparo, minuciosos,trabalhados, mas ao mesmo tempo para as pessoas disciplinas e engajadas, torna-se fácil , basta ler sobre o assunto e querer aprender. Afinal, nada se faz tao complicado assim para a geração Internet. Hoje quase qualquer material se acha no universo digital. Um desses materiais eu trouxe a vocês. Um manual de pequenos reparos em livros,escrito por Robert J. Milevsky, faz qualquer leigo no assunto, fazer pequenos reparos, alem de agregar muito conhecimento a bagagem. Com ilustrações e uma linguagem fácil, te coloca em poucos minutos, dentro de uma pequena parte do vasto mundo da Biblioteconomia. Então , não perca tempo, mãos ao livro !
Baixe o manual de pequenos reparos em livros clikando aqui.
Lembre-se sempre que melhor que reparar, e saber cuidar .Valorize o seu esforço, valorize o trabalho que deu origem ao seu exemplar, espalhe a educação, cuide dos seus livros.
Exemplifique e seja Exemplo.
Sugestões ? Elogios ? Criticas ? Papo cabeça ? Comente !
Bom fim de semana.
Livreiro Léo
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